Durante as férias escolares, muitos pais veem no recesso um momento de descanso e recuperação para os filhos. No entanto, longe da rotina e da convivência social, algumas crianças e adolescentes podem vivenciar exatamente o oposto - um aumento nos níveis de ansiedade, solidão ou até mesmo sintomas depressivos. A saúde mental infantojuvenil, especialmente em períodos de tempo livre prolongado, exige atenção redobrada das famílias.
Para o psiquiatra Railson Freitas, professor da Afya Educação Médica em Palmas, e mestre em Ciências da Saúde, o recesso pode representar uma ruptura drástica na rotina dos jovens — e isso pode ser prejudicial. “A ausência das atividades escolares, da convivência com colegas e da estrutura oferecida pela escola pode levar ao tédio, isolamento e, em alguns casos, ao agravamento de quadros de ansiedade e depressão”, explica. O cenário se agrava, segundo ele, quando os responsáveis trabalham durante todo o dia e não conseguem acompanhar de perto a rotina das crianças e adolescentes.
A orientação é que os pais e cuidadores estejam atentos a mudanças de comportamento que podem sinalizar sofrimento emocional. “Isolamento social, irritabilidade, distúrbios do sono, perda de interesse em atividades que antes eram prazerosas e queixas físicas frequentes são sinais de alerta importantes”, ressalta o professor da Afya Palmas. Outro ponto de atenção é o uso excessivo de telas e redes sociais, que muitas vezes substituem o contato humano, dificultando ainda mais o enfrentamento das emoções.
Fatores regionais
Além desses desafios, fatores regionais como o clima quente e o isolamento em algumas localidades do Tocantins também influenciam o bem-estar emocional dos jovens. “O calor intenso pode limitar atividades ao ar livre, mas, ao mesmo tempo, temos a vantagem de ter dias longos e ensolarados. Com criatividade, é possível estimular atividades fora de casa nos horários mais frescos”. A ideia é aproveitar o que temos de positivo no nosso território para oferecer experiências significativas”, pontua Freitas.
Longe das aulas desde o fim de junho, por conta de um período de recuperação após cirurgia, o estudante Kauã Peixoto, de 18 anos, relata como a ausência da rotina tem afetado sua saúde mental. “Ficar sem as aulas e os estudos costuma me deixar ansioso, porque durante o período letivo tudo é muito corrido”, conta. Para lidar com esse impacto emocional, Kauã encontrou no esporte e nos jogos online aliados importantes. “São formas que me ajudam a manter o equilíbrio e a me sentir melhor”, afirma.
Acolhimento
Para o especialista e professor da Afya Educação Médica em Palmas, a chave está em manter uma rotina mínima e buscar conexão com os filhos. “Horários definidos para sono, alimentação e lazer ajudam a organizar o dia e oferecem segurança emocional. Atividades físicas, brincadeiras, conversas em família e momentos sem o uso de telas são altamente recomendados”, orienta o médico
Sobre a Afya
A Afya, maior hub de educação e tecnologia para a prática médica no Brasil, reúne 38
Instituições de Ensino Superior em todas as regiões do país, 33 delas com cursos de
medicina e 20 unidades promovendo pós-graduação e educação continuada em áreas
médicas e de saúde. São 3.653 vagas de medicina autorizadas pelo Ministério da Educação
(MEC), com mais de 23 mil alunos formados nos últimos 25 anos. Pioneira em práticas
digitais para aprendizagem contínua e suporte ao exercício da medicina, 1 a cada 3
médicos e estudantes de medicina no país utiliza ao menos uma solução digital do portfólio,
como Afya Whitebook, Afya iClinic e Afya Papers. Primeira empresa de educação médica a
abrir capital na Nasdaq em 2019, a Afya recebeu prêmios do jornal Valor Econômico,
incluindo “Valor Inovação” (2023) como a mais inovadora do Brasil, e “Valor 1000” (2021,
2023 e 2024) como a melhor empresa de educação. Virgílio Gibbon, CEO da Afya, foi
reconhecido como o melhor CEO na área de Educação pelo prêmio “Executivo de Valor”
(2023). Em 2024, a empresa passou a integrar o programa “Liderança com ImPacto”, do
pacto Global da ONU no Brasil, como porta-voz da ODS 3 - Saúde e Bem-Estar. Mais
informações em http://www.afya.com.br e ir.afya.com.br
Comportamento
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